
Paulo Roberto Falcão, o Rei de Roma e craque da inesquecível seleção brasileira da Copa de 1982, de acordo com o portal “UOL” Falcão definiu a Bélgica como a seleção capaz de mudar a cara do mundial, contrariar as previsões e surpreender na Copa do Mundo. Falou também de seleção brasileira e um pouco de tática pouco ante da Copa de 2018.
Falcão abordou a situação da seguinte forma: “A gente sempre fica em cima dos principais. Se você olhar, de 70 até hoje, os finalistas são sempre quase os mesmos. Brasil, Itália, Alemanha e Argentina estão na maioria das finais. Não foge muito disso. Mas tem outros times bem, como a França, a Inglaterra não está mal, a Espanha também”.
Mas porque eleger a Bélgica como a surpresa da Copa do Mundo?
O ex-volante brasileiro e Craque do Internacional respondeu ao declarar que “A Bélgica é uma seleção que, na minha avaliação, tem que tomar cuidado. Eu apostaria na Bélgica, pela boa fase do (Kevin) De Bruyne e de outros jogadores. Tem que estar atento, eles podem surpreender. Para mim, é a (seleção) que que tem grandes possibilidades, fora essas tradicionais”.
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Falcão também falou da Seleção Brasileira e da variação tática das seleções para o mundial. Para ele não haverá uma evolução ou revolução na forma de jogar. Disse ter visto algo assim em 1974, com o famoso carrossel Holandês. Ele se diz curioso e continua “(…) Pelo menos pelos jogos que eu tenho visto, todos jogam no 4-1-4-1 ou no 4-2-3-1, poucos no 5-3-2, alguns no 4-3-3 em certos momentos do jogo. Porque hoje você mexe uma peça e muda a organização do campo. Basicamente é isso”.
Em relação à Seleção brasileira, Falcão falou das estratégias que Tite pode desenvolver durante o mundial. Ele pensa de forma bastante otimista. Cravou que Tite possui todos os ingredientes para fazer o que quiser. A qualidade de seus jogadores mostra isso. Infelizmente as previsões de Falcão foram certeiras e a própria Bélgica eliminou o Brasil.
Mas o ex-craque brasileiro notou uma mudança nos últimos jogos. Ele diz ver a seleção jogando no 4-1-4-1, com o Casemiro atrás, na frente uma linha com Willian, Renato Augusto, Paulinho e Neymar. Entretanto, quando atacava, usava o 4-3-3. Sem Renato Augusto a variação exigia uma mexida no time, que variaria para um 4-2-3-1. Falcão afirmou que Tite “(…) já tinha feito isso em alguns jogos, contra o Equador em Porto Alegre por exemplo, com o Coutinho jogando”.
Vale lembrar. Tite foi surpreendido pelo que o craque brasileiro havia falado antes. Para sorte do Brasil, havia uma França no caminho dos nossos carrascos, os belgas.
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