Pelé não se foi, apenas adiou nosso reencontro para algum outro momento num futuro distante e foi bater bola com Garrincha, Coutinho, Maradona, Cruijff, entre tantos outros.
Falar do homem seria chover no molhado, pois somos todos finitos e falíveis. Qualquer palavra ou adjetivo, comparação ou julgamento não faria justiça ao homem que se confunde com o mito, com a lenda, com o nosso Rei.
Sabe, nessa matéria reportagem hoje, tudo será permitido. Não teremos lead, nem manchete, nem chamada, nem nada. Pelé transcende o tempo e o espaço e quem viu ele jogar me garantiu isso. Eu só pude ver por vídeo. Vi todos os jogos da Copa do Mundo de 70, o gol que não foi filmado contra a Juventus de São Paulo e contra o Fluminense, o famoso gol de placa no Maracanã, em reconstituição.
Se metade do que eu ouvi e vi é verdade, o Messi que me desculpe mas não pode haver comparação. Comparações não se fazem. Acredito nas preferências das pessoas, mas a única unanimidade que não seria burra, ao contrário do que Nelson Rodrigues disse, seria Pelé.
Fizemos uma linda, humilde e singela homenagem para o jogador que mudou nossas vidas de algum modo para o bem. Mudou o jogo que amamos, foi um dos brasileiros mais importantes, senão o maior deles nesse pequeno tempo de história do Brasil.
Isso eu deixo para gerações e as pessoas julgarem. Obrigado meu Rei, por tudo. Cresci ouvindo suas histórias e de tantos outros como Garrincha, sobre o nosso País. Totalmente maravilhado, lembro dessas lembranças com muito carinho. Como era espantosa a sensação de que um brasileiro tivesse acima de todos. Só abaixo de Deus. Para quem ama futebol é um dia triste sim, porque não teremos você nesse plano.
Mas por outro lado, eternizamos você para todo o sempre. Você agora sobe para ficar junto com os Deuses do Futebol e assume um lugar entre eles.
Salve Pelé. Salve o Rei!
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