Chegam notícias pesadas do velho continente. E não me refiro à criminosa, vergonhosa, hipócrita, cruel e desumana invasão da Ucrânia. O belicismo russo, mentiroso e sem sentido, já dura 7 meses e não espanta mais ninguém.
O que nos deixa boquiabertos e, a princípio, incrédulos, são as notícias que documentam os ataques racistas sofridos pelo brasileiro Vinícius Jr, arquitetados e postos em prática por um agente do futebol espanhol e pela própria torcida do Atlético de Madrid, quando, jogando pelo Real Madrid, o atleta brasileiro comemorou um gol do seu clube dançando com seus companheiros de clube.
O futebol é dança mesmo, bailado, arte incrível, tudo válido dentro das regras para encantar e alegrar a plateia.
Só bailam e dançam, e só comemoram com legítima alegria aqueles que dominam com arte a prática do jogo. Ficaria soturno, melancólico, cinzento, um jogo sem dribles, canetas, lençóis, gols de bicicleta, matadas no peito com toda a elegância, enfim, teríamos, em pouco tempo, estádios vazios e silenciosos sem os gritos delirantes dos torcedores, aplaudindo as grandes jogadas.
Dança, Vinícius, dança, comemora o resultado final da sua arte.
E pense que os mesmos torcedores espanhóis que o chamaram de macaco, compram ingressos caros para assistir às famosas touradas, e gritam enlouquecidos ao ver o sangue dos touros encharcarem uma arena brutal, uma prática covarde, violenta e sem sentido algum.
O que pensar quando seres humanos desprovidos de sentimentos comezinhos, como o amor pelos animais, por exemplo, vibram com a morte de um touro, magnífico animal de beleza incomum, filho de Deus como qualquer outro, jogado dentro de uma arena sem a menor chance de defesa, cercado por todos os lados, apenas esperando a morte chegar?
Não se humilhe, pois, Vini Jr, com os gritos provenientes desse tipo de plateia. Eles promovem touradas em pleno século XXI, e a barbárie previamente regrada não lhes toca em nada o coração.
O que esperar desses trogloditas que insistem em permanecer no alvorecer dos tempos, matando touros, lindos e maravilhosos, com um sorriso emoldurando os lábios?
Pessoas deste quilate não gostam, nem sequer apreciam danças de qualquer ritmo. Se não matassem touros a troco de nada, entenderiam que o futebol bem jogado, as acrobáticas jogadas e os gols espetaculares que dão início às dancinhas é que justificam e explicam o fascínio que o esporte exerce no mundo inteiro.
Continue dançando Vini Jr, craque fora de série do Real Madrid e da Seleção Brasileira que vai ao Catar.
Os espanhóis que não apreciarem o seu talento devem deixar o estádio e sair correndo em direção à praça de touros, risco de perderem os últimos pingos de sangue caindo sobre a areia.
Cada um deve receber o que merece e Deus não vai permitir que a ordem de premiação se inverta.
Vini, eu sou botafoguense e queria muito um cara como você no meu time. De qualquer forma vou ficar atento e aprender os passos da sua dancinha pra quando o Botafogo fizer um gol.
Grande abraço.
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