Brasil e Argentina não sediarão as finais da Libertadores da América até 2021. A Conmebol tomou a decisão de deixar os dois países de fora. De 2019 em diante a decisão será em jogo único, como na Liga dos Campeões.
Segundo o jornal “Folha de S.Paulo” a entidade quer escolher sedes de países que não possuam clubes tão favoritos ao mais cobiçado título da América do sul. No ano passado, a final entre Flamengo e River Plate foi disputada em Lima, é bom lembrar.
Para se ter uma ideia da supremacia dos dois países, nas últimas 10 temporadas ou nos últimos 10 anos, apenas em duas temporadas existiram campeões não brasileiros ou argentinos. Em 2008 com a LDU do Equador, e em 2017 com Atlético Nacional da Colômbia.
Os clubes brasileiros abocanharam cinco títulos da Libertadores nas últimas 10 temporadas, contra três títulos argentinos. Na edição de 2018, dos 16 classificados para as oitavas de final, 12 foram de algum dos dois países.
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A escolha da sedes até 2020 será feita pela Conmebol e não serão aceitas candidaturas de quaisquer cidades. O local da final da edição de 2019 está sendo cogitada para Lima,no Peru e Bogotá, na Colômbia (Deu-se em Lima no Peru, com o Flamengo Campeão).
A entidade que assumir a responsabilidade de organizar o evento entre 2019 e 2020, para tornar toda a estrutura do torneio a mais perfeita possível e e evitar possíveis críticas pela mudança na decisão da Libertadores que vem sendo disputada em dois jogos desde 1960, data de sua criação.
Episódios como a da final da Taça Sul-Americana de 2017 entre Flamengo e Independiente da argentina pesaram na decisão em jogo único e em campo neutro. A entidade quer evitar que tais problemas voltem a ocorrer.
Com a pandemia de Covid-19 que assola o mundo é bem provável que não tenhamos o resto da competição esse ano, mas ao menos o formato foi testado ano passado. E aprovado.
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